Aproveito para destacar outros aspetos interessantes deste artigo:
1 - "Let’s interfere as much as we can so we can
make therapy as ineffective as possible and then we can stop covering it
because it is not as effective as it should be."
Em Portugal, talvez se aplique também ao
Serviço Nacional de Saúde ou à Escola Pública.
2 - “(...) a growing body of evidence suggests that
providing patients with their preferred treatment is associated with better
treatment retention and clinical outcome.”
A reflectir: será aceitável que
impunhamos às pessoas uma determinada técnica ou linha psicoterapêutica,
principalmente quando ela não é da sua preferência (com o argumento de que a
pessoa está doente e não está capaz de saber o que é melhor para ela)?
3 - "(...) life is hard. There are limits to
growth and change.(...) Unlimited potential is a myth. The real secret is that
not everything is possible. We have to make the best of what we can’t change. And
there is lots we can’t change. But trumpeting unlimited potential is not the
promise of psychotherapy."
Certo.
Mas sem tentar e sem experimentar, nunca saberemos o que, ou até onde, podemos
mudar. E termino num registo mais esperançoso: acredito sinceramente que há
muita coisa que podemos mudar.
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