domingo, 17 de julho de 2011

A linguagem e… o amor!

Já se sabia que relações bem sucedidas dependiam de os membros do casal partilharem interesses, valores e traços de personalidade comuns.

Mas num estudo conduzido por James Pennebaker verificou-se que quanto mais palavras gramaticais (preposições, pronomes, conjunções, etc) em comum o casal usava, mais atraídos se sentiam um pelo outro, independentemente do que pareciam que tinham em comum.

Noutro estudo, ao analisar estas palavras gramaticais em casais, quantas mais tinham em comum, maior era a a probabilidade de se manterem juntos três meses depois.

A questão que se pôs então foi de ordem temporal: as pessoas sentem-se atraídas pelo uso comum daquelas palavras; ou, por se sentirem atraídas, alinham depois o uso daquelas palavras um pelo outro?

Pennebaker acredita mais nesta última hipótese, dado que ela revela que os casais mais bem sucedidos são os que mais prestam atenção um ao outro, são os que mais se ouvem um ao outro.

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